No contexto da celebração do Dia Internacional da Visibilidade Trans, 31 de março, conversamos com duas latinoamericanas defensoras dos direitos das pessoas trans que atuam no campo educativo. Leia mais a seguir:
“Precisamos pensar em uma instituição educacional que não seja heterossexual”
Susy Shock, artista e ativista pelos direitos das pessoas trans da Argentina, analisa a heteronormatividade como barreira para a construção de um mundo e uma educação mais inclusivos.
“Seguimos vivendo em uma comunidade expulsa, principalmente a mulher travesti que está parada na rua, que não tem acesso à saúde, à educação, que não tem acesso a um trabalho. Somos a carne mais barata desse contexto, de todo esse continente.”
“É preciso dar visibilidade às pessoas trans na criação de projetos e políticas educativas”
Alejandra Collette Spinetti Nuñez, professora do ensino médio e diretora nacional do Coletivo Trans do Uruguai, fala sobre os desafios das pessoas trans nos sistemas educativos.
“Ser uma mulher trans-professora significa lutar contra uma quantidade de preconceitos e imaginários populares contra os quais buscamos desarmar, romper”, afirma a professora.