Foto: UNESCO

Dia Mundial do Rádio: redes regionais ressaltam a importância desse meio para a tolerância, o diálogo e a paz

14 de fevereiro de 2019

ALER e Pressenza celebram o Dia Mundial da Rádio, destacando que este meio desempenha um papel fundamental na construção do diálogo, da pluralidade de vozes e da transformação social para a paz.

No âmbito do Dia Mundial do Rádio [13 de fevereiro], celebrado este ano com o tema “Tolerância, Diálogo e Paz”, a Associação Latino-Americana de Educação e Comunicação Popular (ALER) publicou um comunicado no qual destaca a necessidade de criar marcos legais para democratizar o espectro radioelétrico e estabelecer modelos de mídia que garantam diversidade e pluralidade de vozes. “Não é possível promover ‘tolerância, diálogo e paz’ mantendo modelos de mídia concentrados que frequentemente promovem anti-valores, encorajam o desrespeito pela diversidade e defendem a violência”, disseram na nota pública.

Na mesma data, a ALER também divulgou uma carta aberta à Assembléia Nacional e ao governo do Equador, na qual exige ações afirmativas para a mídia comunitária do país. Na carta, a Associação manifesta preocupação com as reformas da Lei Orgânica de Comunicação equatoriana que estão sendo discutidas atualmente no parlamento nacional, especialmente no que diz respeito à ameaça de veto ao artigo 86 da referida lei.

Este artigo determina que “o Estado implementará as políticas públicas necessárias para a criação e fortalecimento da mídia comunitária como um mecanismo para promover a pluralidade”. A ALER assinalou que eliminá-lo da lei representaria um retrocesso na democracia, que se baseia em garantir os direitos à liberdade de expressão e comunicação.

Por sua vez, a Agência Pressenza destacou em uma publicação nas redes sociais o potencial que o rádio tem para a união, o diálogo e a promoção de mudanças. “O rádio nos informa, transforma e une. Reúne comunidades de todas as profissões e condições sociais para promover um diálogo construtivo para o desenvolvimento. Mais especificamente, o rádio é o meio ideal para pedir conciliação e combater a violência e os conflitos, particularmente em áreas remotas, que são potencialmente mais expostas a essas realidades”, destacou.


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